Olhos de erê
Dirigido por
Luan Manzo
Gênero
Documentário
Ano
2020
Exibição
5 de junho (sábado) às 19h
Disponível até
7 de junho às 14h
Duração
11 minutos
País
Brasil
Compartilhe
Luan Manzo tem seis anos e é bisneto da matriarca Mametu Muiande do Quilombo Manzo N'gunzo Kaiango, um dos quilombos reconhecidos pela cidade de Belo Horizonte. Fundado em 1970 por um preto velho, pai Benedito, Manzo é palácio de rei, governado por uma rainha. Ali germinam sementes e crianças num processo educativo — a afrobetização — que afirma a organização, o coletivo, a ancestralidade e a circularidade do povo negro. As crianças no quilombo crescem sabendo-se respeitadas e, por isso, Luan percorre aqui o espaço sagrado, descrevendo-o a nós com segurança, conhecimento, rigor e frescor infantil. É ele quem, com um celular em mãos, propõe este filme.
Direção, roteiro, fotografia, montagem, som: Luan Manzo
Produção: Makota Kidoiale (Cassia Cristina da Silva), Manzo N’zungo Kalango, Bruno Vasconcelos
Empresa produtora: Quilombo Manzo N’gunzo Kaiango – Edukação de Kilombu, Guanambi Audiovisões
Filmes relacionados
-
Diabinhos, diabinhas e alminhas
Em Guerrero, México, a tradição afro-mexicana intitulada “Dança dos diabos” representa uma ida ao outro mundo para dançar aos mortos. Permeando essa rica tradição, estão os episódios cotidianos de violência perpetrados pela narcocultura. Contudo, as crianças seguem lutando para manter viva a tradição.
-
Tambores afro-uruguaios
Os tambores trazidos pelos africanos escravizados durante a colonização sobreviveram e ganharam novas forças no Uruguai. O candombe, símbolo de um povo reprimido pelos colonizadores, tornou-se uma necessidade de expressão e liberdade dos africanos e hoje tem presença especial no Carnaval do Uruguai.
-
Herança de um povo (Herencia de un pueblo)
Ambientada na vibrante cidade de El Carmen, na região de Chincha, no Peru, Herança de um povo destaca o legado de sua população, da cidade e da dança da população negra do país.
-
Negra
Eu tinha sete anos quando alguém me chamou, em uma rua, de “negra”. Virei-me para ver a quem chamavam, até que entendi que era a mim. Foi nesse dia que descobri que era negra e as risadas que tal chamamento disparou me fizeram perceber que ser negra não era algo bom. Só eu havia passado